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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Pré Operatorio

DEGERMAÇÃO

Degermação é o processo pelo qual é minimizada a quantidade de m.o na pele do cliente antes do procedimento cirúrgico, independente da área a ser operada, ou seja, com exceção das cirurgias de urgência, onde é realizada somente a anti-sepsia cirúrgica, pois há risco eminente de morte.
É importante saber que todo cliente antes de subir para o cc deve tomar banho, bem como cortar as unhas e retirar esmalte, maquiagem, prótese dentária, lente de contato, adornos, e toda a sua vestimenta. Com relação ao banho, parte de m.o da microbiota já são eliminados, porém, como se trata de infecção hospitalar, todo cuidado é pouco.
É preconizado pelo scih (serviço de controle da infecção hospitalar), o banho, bem como a degermação pré-operatória e obviamente a anti-sepsia.
Com todos esses cuidados minimiza e anula-se toda e qualquer forma de agente patogênico que possa se proliferar durante o processo cirúrgico.
Como foi mencionado acima, independentemente do processo cirúrgico, toda a área operatória deverá ser degermada.
A degermação deve ser realizada com água, antisséptico na versão degermante, escovinha e compressa cirúrgica.
Lembrando-se que o tipo de degermante utilizado deve ser seguido na anti-sepsia, ou seja, se for utilizado pvpi degermante, deve-se usar pvpi alcoólico, e se for cloroex degermante, deve-se usar cloroex alcoólico, sempre perguntar se o cliente não é alérgico ao iodo, componente básico presente no pvpi.

                                             TRICOTOMIA

Tricotomia é o ato da remoção total ou parcial de pelos na área a ser operada.
Tal processo deve ser realizado antes da degermação, pode ser a seco ou utilizar antisseptico degermante.
Usa-se a lâmina ou o tricotomo elétrico.
Deve-se ter cuidado com proeminências ósseas, lesão de pele, traumas, cicatrizes anteriores, etc...
A tricotomia deve ser realizada em um único sentido, a favor do crescimento do pelo, não deve ser utilizado álcool, e na seqüência, a degermação.
Alguns pacientes fazem a tricotomia em casa, mas não é indicado, porque a pele pode infeccionar, inviabilizando a cirurgia.
Deve ser realizado no cc, momentos antes da cirurgia.

TIME OUT


O time out é um check-list que deve ser realizado antes da indução anestésica, antes do procedimento cirúrgico e ao seu término, com a finalidade de prever e solucionar possíveis erros.
É realizado pelo enfermeiro antes da anestesia e cirurgia e dado continuidade pelo circulante de sala.

Informações como alergias conhecidas, cirurgias anteriores, doenças pré-existentes, uso de fármacos e drogas, etc., são perguntadas antes da indução anestésica, bem como qual anestesia, uso de equipamentos, pedido de sangue, etc.
No período que antecede a cirurgia, é conferido o nome do procedimento, equipe, material solicitado, etc.
E antes do término, se há material para anatomia patológica, cultura, etc...
Esses cuidados foram preconizados pela ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária), com o intuito de minimizar possíveis casos iatrogênicos, visando sempre o bem estar do cliente, bem como sua recuperação até sua volta para casa, onde todas as equipes devem se empenhar, anestésica, cirúrgica e de enfermagem, unidos em prol do bem maior, o cliente e sua recuperação.


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Tipos de Curativos

Apos o termino da cirurgia, cabe também ao instrumentador cirúrgico realizar a tarefa de fazer o curativo. Nesse procedimento é usado o soro fisiológico e a tintura de Benjoin.
Deve-se limpar a incisão com o soro fisiológico e uma compressa, sempre inciando da incisão para a periferia, com movimentos únicos e sempre trocando o lado da compressa.
Deve-se lavar a ferida operatória com soro fisiológico morno, porque são células estão em sucessivas mitoses, ou seja, o soro frio prejudicaria esse processo. Logo após, deve-se passar a tintura de Benjoin somente na borda da ferida, com o intuito apenas de fixar o micropore ou esparadrapo.
Alguns curativos devem ser realizados com cremes e pomadas, mas de acordo com a solicitação do cirurgião.

FINALIDADES DO CURATIVO


  • Evitar contaminação;
  • Reduzir infecções;
  • Facilitar a cicatrização;
  • Remover secreções;
  • Promover hemostasia.



TIPOS DE CURATIVOS


  • ABERTO: após a limpeza, permanece exposto.
  • OCLUSIVO: coloca-se gaze ou compressa, fixando com micropore ou esparadrapo.
  • COMPRESSIVO: após a cirurgia utilizar compressas e faixas, comprimindo-se a incisão, com o intuito de realizar hemostasia.
  • PONTO FALSO: sobre a pele já limpa e seca, coloca-se micropore de forma sobreposta e transversalmente.
  • EM PICOS: esse tipo de curativo é utilizado em cirurgias de vdl, utiliza-se somente um pequeno pedaço de micropore ou pequenos curativos oclusivos, pois a incisão é muito pequena, e geralmente não apresenta sangramento.
  • TAMPÃO VAGINAL, NASAL OU RETAL: é realizado somente pelo cirurgião, é utilizado cremes, pomadas ou xilocaína geléia. Também uma placa de gelatina chamada de spongostan ou gelfoan, é uma placa hemostática, que parece com um pedaço de isopor, que é absorvida pelo organismo. 
  • CURATIVOS PRONTOS: são de uso oclusivo, e podem vir acompanhados ou não de gaze em seu interior, como se fosse um band-id. Op site, tegaderm, etc. 
  • CURATIVOS PARA TRAQUEOSTOMIA, GASTROSTOMIA E SIMILARES: Esse tipo de curativo tem a finalidade de proteger a pele envolta do cateter e absorver possíveis secreções que podem se formar em sua volta. Dobram-se duas gazes ao meio, faz um pequeno corte central e envolve na ferida, na parte superior e inferior. Não há a necessidade de fixação com fita micropore ou esparadrapo.
  • ENFAIXAMENTO: utiliza-se sobre o curativo oclusivo malha tubular, algodão ortopédico e por último a faixa crepe.
  • TALA GESSADA: segue a mesma técnica do enfaixamento, com uma única diferença, após a colocação da malha tubular, coloca-se a tala gessada por baixo. A colocação da tala somente poderá ser feita pelo ortopedista ou técnico de gesso.

OBSERVAÇÕES
Os curativos em drenos e/ou colostomias são feitos após o curativo da incisão.
É importante lembrar que ao utilizar soluções inflamáveis, o eletrocautério deverá estar desligado, evitando assim, qualquer risco de combustão.
O primeiro cuidado ao realizar o curativo é pedir para a circulante de sala desligar o bisturi elétrico, para não queimar o paciente, pois se usará soluções voláteis.



quarta-feira, 9 de novembro de 2011

* GAZE VASSOURINHA

É utilizada para a limpeza de algumas extremidades.
É dobrada em forma de triangulo, sendo que é a unica gaze do qual as pontas ficam para fora, formando uma especie de vassoura.
Ela deve ser montada no Collin.
PINÇA COLLIN LONGA
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terça-feira, 8 de novembro de 2011

* GAZE ALMOFADINHA OU BALÃOZINHO

É utilizada para assepsia de regiões mais delicadas, dentro ou fora da cavidade.


Deve ser montada com duas gazes. Unindo as duas extremidades do quadrado, formando um balãozinho. E unindo novamente a outra extremidade. Formando uma especie de almofadinha.


Deve ser montada no Collin Reto quando for na cavidade e no Allin quando for na superfície.


PINÇA COLLIN LONGA


PINÇA ALLIS


















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* GAZE PARA DISSECÇÃO (PIPOQUINHA)

É utilizada para fazer a dissecção.
É montada com apenas uma gaze. Enrola em forma de cilindro e enrola novamente em forma de bolinha. Deve-se enrolar de maneira que fique firme. Prende-se no Allis.

PINÇA ALLIS DENTES










* GAZE PARA CAVIDADE ( INFANTIL)

É utilizada na operação da infantil.
É montada com apenas uma gaze e é presa no Allis

PINÇA ALLIS DENTES








* GAZE PARA CAVIDADE

É utilizada para limpeza dentro da cavidade.
Para montar essa gaze, são utilizadas duas gazes. É dobrada, formando um quadrado. Deve-se prender com Cheron ou Peans.
A diferença entre essa gaze e a de assepsia, é na hora de montar no instrumento. Deve-se prender na vertical.
PINÇA CHERON


PINÇA PEAN
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* GAZE PARA ASSEPSIA

É utilizada para fazer a assepsia no paciente, ou seja, ela é usada para pintar o paciente.
Para montar essa gaze, é utilizada duas gazes. Ela é dobrada, formando um quadrado. Deve-se prender num Cheron ou Peans.
Essa gaze deve ficar parecida com um pincel.
PINÇA CHERON PARA ASSEPSIA E CURATIVO

PINÇA PEAN CURATIVO










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GAZES MONTADA

Tem por finalidade de proporcionar ao cirurgião maior destreza no manuseio das gazes nos diferentes tipos de procedimentos cirúrgicos. 
A gaze é utilizada para limpeza de sangue e secreções, tanto dentro como fora da cavidade.
A gaze é montada de acordo com o tipo de necessidade do cirurgião, ou seja, para cada tipo de manobra é utilizada um tipo de gaze.
É função do instrumentador cirúrgico antecipar todas as gazes que serão utilizadas durante a cirurgia, de acordo com o procedimento que sera realizado. Deve ser realizada de forma rápida, para que não haja interferências na cirurgia.

Para cada manobra, é utilizada um tipo de gaze montada, como:

  • Gaze para Assepsia
  • Gaze para Cavidade
  • Gaze para Dissecção (Pipoquinha)
  • Gaze Almofadinha ou Balãozinho
  • Gaze Vassourinha 

O MESMO CUIDADO QUE SE DEVE TER COM A CONTAGEM DAS COMPRESSAS, DEVE-SE TER COM AS GAZES E COTONÓIDES, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUE PODEM “SUMIR” COM MAIOR FACILIDADE.
DEVEM SER UTILIZADAS SEMPRE A BASE DE TROCA.
COTONÓIDE



S.M - 8° AFASTADORES

Esse setor é composto pelos afastadores.


Alguns deles são:


AFASTADOR GOSSET ABDOMINAL




















AFASTADOR LANGENBECK  P USO GERAL































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S.M 7° ESPECIAS

São as pinças que sobraram. 
São separadas de acordo com a cirurgia.
Sempre respeitando a regra do CURVO para o RETO, DELICADO para o GROSSEIRO e da MESMA FAMÍLIA.


PINÇA ALLIS
PINÇA COLLIN CORAÇÃO
PINÇA CRILLE CURVA
PINÇA CRILLE RETA
PINÇA DANDY
PINÇA DARTIGUES (HISTEROLABO) P ÚTERO
PINÇA DESJARDINS PCÁLCULO RENAL
PINÇA DOYEN INSTESTINAL E COPROSTASI RETA
PINÇA DUVAL  CWIDIA
PINÇA DUVAL COLLIN  INSTESTINAL
PINÇA FAURE
PINÇA FOERSTER CURVA
PINÇA FOERSTER RETA

PINÇA GEMINI
PINÇA MAGILL PINTRODUÇÃO DE CATETER
PINÇA MUSEUX CURVA
PINÇA MUSEUX RETA
PINÇA ORDENHA
PINÇA PENNINGTON TRIANGULAR
PINÇA POZZI PCOLO UTERINO
PINÇA PROF.MEDINA  PBIÓPSIA UTERINA
PINÇA RANDALL
PINÇA REINOLD PTUBO HEMODIÁLISE
PINÇA SCHNIDT CURVA
PINÇA SCHNIDT RETA
PINÇA THOMAS GAYLOR  PBIÓPSIA UTERINA
PINÇA WINTER CURVA  PABORTO E PLACENTA
SACA FIBROMA DOYEN GINECOLÓGICO
TENTACÂNULA
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S.M 6° EXERESE / APREENSÃO

Deve-se iniciar pelas principais hemostaticas longas


Composto por:
  • Moynihan 
  • Mixter
  • Rochester 



PINÇA MIXTER






PINÇA ROCHESTER PEAN CURVA




PINÇA ROCHESTER PEAN RETA












PINÇA MOYNIHAN

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9° E 10° AVULSOS

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S.M 5° SINTESE

Quinto Setor da Mesa


Comporto por:


Porta Agulha
Porta Agulha com Vídia


PORTA AGULHA DERF

PORTA AGULHA CRILLE WOOD

PORTA AGULHA MAYO HEGAR  P SUTURA

PORTA AGULHA DERF C WIDIA

PORTA AGULHA JACOBSON RETO

PORTA AGULHA MAYO HEGAR COM WIDIA PARA SUTURA

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